Provavelmente, a primeira utilização de objetos de forma semelhantes às gravatas hoje conhecidas foram identificadas entre os egípcios. Arqueólogos identificaram em torno do pescoço de múmias egípcias uma espécie de amuleto conhecido como “Sangue de Ísis”. Esse objeto em ouro ou cerâmica possuía a forma de um cordão arrematado com um nó, cuja a função seria de proteger o finado dos “perigo da eternidade.
Outra possível origem da gravata remonta há milhares de anos, quando os guerreiros do imperador chinês Shih Huang Ti’s usavam uma cachecol com um nó para em volta do pescoço como símbolo de status e de elite entre as tropas, de forma semelhante à gravata hoje conhecida.
Até uma época recente, imaginava-se que os romanos foram os pioneiros no uso da gravata como ilustra a famosa coluna de Trajano, em que pode ser visualizada ao nível do pescoço uma peça semelhante à gravata conhecida como focale. Acredita-se que este acessório tenha sido utilizado pelos oradores romanos com o objetivo de aquecer suas gargantas.
Não era de se esperar que a Guerra dos Trinta Anos, uma série de conflitos religiosos e políticos acontecidos na Europa, há mais de 300 anos viesse exercer alguma influência na história da moda masculina ocidental. Isso aconteceu quando o rei francês Luis XIV decidiu contratar mercenários croatas para que auxiliassem na guerra, momento no qual os franceses perceberam o belo lenço com nó nos pescoços dos soldados croatas. Como adiconava estilo e e elegância, a moda logo foi seguida pelos soldados franceses e por membros da corte do rei.
Esses acontecimentos encontram-se no livro francês “La Grande Histoire de la Cravate” (Flamarion, Paris, 1994), conforme a seguinte passagem:
“Por volta do ano 1635, cerca de seis mil soldados e cavaleiros vieram a Paris para dar suporte ao rei Luis XIV e o Cardeal Richelieu. Entre eles, estava um grande número de mercenários croatas. O traje tradicional destes soldados despertou interesse por causa dos cachecóis incomuns e pitorescos enlaçados em seu pescoço. Os cachecóis eram feitos de vários tecidos, variando de material grosseiro para soldados comuns a seda e algodão para oficiais”. Os franceses, logo se encantaram com esse adereço elegante e desconhecido, que chamaram de cravat, que significa croata. O próprio rei Luis XIV ordenou que seu alfaiate particular criasse uma peça semelhante ao dos croatas e que a incorporasse aos trajes reais.
Diversos tipos de nó de gravata foram criados na primeira metade do século XIX, levando a publicação de diversos livros sobre o assunto. A Revolução Industrial levou os homes a precisarem usar gravatas que fossem confortáveis, longas e que pudessem ser usadas durante todo o dia.
A gravata moderna como conhecemos hoje foi produto do designer Jesse Langsdorf que a patenteou em 1926. Com o corte diagonal, criou uma estrutura de três partes que se matém inalterada até hoje. A adição de novas cores e combinação de tecidos adicionam charme especial a este belo acessório
A Croácia, como exposto acima, é considerada o berço da gravata, o que é motivo de orgulho para o país. Em 2003, com base nesse sentimento, o professor Marijan Busic da “Academic Cravatica” teve a idéia de confeccionar o maior nó de gravata do mundo, o que, posteriormente, veio a se concretizar. Colocaram uma gravata de 808 metros de cumprimento ao redor de uma arena, com o nó resultante medindo cerca de 15 metros. Segundo o professor, a gravata representa um legado da Croácia para o mundo, envolvendo dignidade, sucesso e elegância.
A Croácia, como exposto acima, é considerada o berço da gravata, o que é motivo de orgulho para o país. Em 2003, com base nesse sentimento, o professor Marijan Busic da “Academic Cravatica” teve a idéia de confeccionar o maior nó de gravata do mundo, o que, posteriormente, veio a se concretizar. Colocaram uma gravata de 808 metros de cumprimento ao redor de uma arena, com o nó resultante medindo cerca de 15 metros. Segundo o professor, a gravata representa um legado da Croácia para o mundo, envolvendo dignidade, sucesso e elegância.
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